Projeto simula fundo do mar em um container
O projeto Vida Marinha aportou no Colégio Ímpar e levou o fundo do mar até os alunos. A escola de Montes Claros recebeu nesta semana a visita do container que abriga um laboratório móvel do Instituto Mata Atlântica, criado para simular o fundo do oceano. O projeto já está em Minas há sete meses e deve ficar na cidade por uma semana.
Os alunos do Ímpar assistiram aulas dentro do container, ministradas por biólogos, que explicaram tudo sobre a textura das peles dos animais, alimentação, maneira como foram mortos e de noções de educação e impacto ambiental provocado pelo homem.
“Nosso objetivo principal é a conscientização das crianças nas escolas. Todos os animais que fazem parte do projeto e que são apresentados aos alunos foram empalhados e taxidermizados (métodos que mantêm a conservação do corpo e utilizados para reproduzir os animais). Eles foram mortos em decorrência de pesca predatória ou de lixo no mar”, conta o biólogo do projeto e responsável por orientar as crianças durante as aulas, Luiz Gustavo.
Estudante do 3º ano, Davi Soares Queiroz disse que aprendeu muita coisa nova durante a visita e planeja um aquário em casa. “Foi bem legal, porque tinha muitos peixes. O que mais gostei foi do peixe-espada. Eu já gostava dele e foi bom porque não é assim na sala de aula. Aprendi que temos que cuidar dos animais. Na escola a professora ensinou que temos que ter cuidado e não pode dar comida de gente para eles. Quero muito ter um peixe agora”, contou, entusiasmado.
Fernanda Tavares, diretora administrativa do Ímpar, afirma que o projeto é de suma importância e contribui para o aprendizado dos alunos. “Além de trazer um universo lúdico, o projeto evidencia de forma didática e bastante ilustrativa a importância dos animais e da educação ambiental. Como as crianças estão em formação, o projeto associa a temática que alguns alunos já estão vendo em sala de aula com a prática de perceber a relevância de preservar o meio ambiente e a vida marinha, de acordo com a idade de cada turma”.
Fonte: Jornal O Norte