Na manhã da última segunda-feira, 03 de junho, acadêmicos do curso de Fonoaudiologia Funorte realizaram o Circuito de Psicomotricidade com os alunos do Colégio Ímpar. A ação envolveu brincadeiras e atividades com o objetivo de desenvolver as interações cognitivas, sensomotoras e psíquicas na compreensão das capacidades de ser e expressar dos alunos.
Angélica Meire de Paula, professora do curso de Fonoaudiologia e idealizadora do projeto, explica que o Circuito de Psicomotricidade favorece o atendimento em grupo aos acadêmicos. “É uma oportunidade de ter contato com as crianças e beneficia aos alunos no trabalho com a parte corporal, movimentos que são pré-requisitos da aprendizagem, juntamos os aspectos cognitivos com os psicomotores”, diz.
“Todas as atividades tem um objetivo para conseguirmos trabalhar todos os cinco sentidos: a visão, o olfato, o paladar, a audição e o tato. Fizemos também uma inclusão com os pacientes da clínica. Todas as nossas atividades estão sendo baseadas no correr, pular, saltar, pegar, sentir texturas diferentes, baseadas nas brincadeiras psicomotoras”, ressalta Angélica.
Fernanda Tavares, diretora pedagógica do Colégio Ímpar, conta que “o curso de Fonoaudiologia desenvolve atividades em diversos espaços escolares. Este ano a parceria veio agregar em um trabalho que já é desenvolvido aos poucos”.
Além disso, Fernanda destaca que a proposta do Circuito de Psicomotricidade é importante para os estudantes. “Vimos como seria enriquecedor para o desenvolvimento dos nossos alunos, entendendo que esse trabalho nos ajuda no desenvolvimento da alfabetização, da leitura, escrita, sendo um momento que irá somar muito com o Colégio. O objetivo desse circuito é divulgar esse trabalho, quanto os pais e também os professores ficarem atentos em algumas situações e até mesmo na suas práticas pedagógicas”, afirma a diretora.
Para Ana Grazielle Rodrigues Souza de Campos, acadêmica do 5° Período, o Circuito de Psicomotricidade consegue abranger várias áreas. Com as brincadeiras é possível trabalhar a linguagem, o condicionamento físico do brincar, se a criança sabe andar em linha reta, rolar, etc. “Estamos interagindo com a numeração, a questão sensorial, sabendo se é áspero, gelatinoso, então, com esse circuito conseguimos perceber o desenvolvimento dos alunos em todas as áreas. É uma experiência ímpar para nos acadêmicos, pois são atividades que podemos utilizar até mesmo em nosso consultório”, conclui Ana Grazielle.